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Crise hídrica e incêndios extremos no Pantanal e Amazônia em 2025

  • Foto do escritor: ILATA
    ILATA
  • 13 de ago.
  • 2 min de leitura
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Seca severa, baixa dos rios, incêndios gigantescos – impactos sociais, ambientais e jurídicos.


A crise hídrica e os incêndios no Brasil em 2025 resultam de uma estiagem severa que se intensificou desde outubro de 2024, em meio a anomalias climáticas e ao aquecimento do Atlântico, agravadas por desmatamento na Amazônia.


Os níveis de rios essenciais, especialmente na Bacia do Alto Paraguai, atingiram marcas historicamente baixas, comprometendo abastecimento urbano, navegação, transporte de grãos e a geração hidrelétrica, levando diversos municípios do Centro-Oeste e do sul do Amazonas a decretar emergência. Com a vegetação ressecada e baixa umidade, o fogo se alastrou rapidamente: no Pantanal, satélites registraram mais de um milhão de hectares queimados em poucas semanas, com fumaça densa atingindo cidades e causando elevada mortalidade de fauna, incluindo onça-pintada, tamanduá-bandeira e tuiuiú, enquanto o combate foi dificultado por ventos fortes, longas distâncias e acesso precário.


Na Amazônia, os incêndios se concentraram em áreas de expansão agropecuária no Amazonas, Pará e Acre, alcançando também florestas primárias, o que indica a gravidade da seca; capitais como Manaus e Rio Branco ficaram sob espessa camada de fumaça, com aumento de casos respiratórios.


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Os impactos ambientais incluem perda de biodiversidade, emissões massivas de gases de efeito estufa e degradação de solos e recursos hídricos; socialmente, houve prejuízos à saúde pública, escassez de água, danos a territórios e modos de vida de povos indígenas e ribeirinhos, além de deslocamentos forçados; economicamente, destacam-se perdas no agronegócio, queda do ecoturismo no Pantanal e na Amazônia e paralisações de hidrovias que elevaram custos logísticos.


Em resposta, o governo federal declarou emergência ambiental, mobilizou Forças Armadas em operações de garantia da lei e da ordem, e intensificou, por meio de IBAMA e ICMBio, a fiscalização e o combate aos focos, com apoio dos corpos de bombeiros estaduais e ajuda internacional; organizações da sociedade civil e ONGs, como WWF e Greenpeace, organizaram brigadas, arrecadações e resgates de fauna, além de campanhas para apoiar comunidades afetadas.

 
 
 

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